ele pensa e não diz
onde tem muita água
tudo é feliz.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Como Formei Meu Caráter

Primeiro, foi uma infância lânguida demais pra ser infância. E então anos e anos de Turma da Mônica, de que eu não consigo me livrar até os dias de hoje e acredito que nunca o farei, por uma questão do que chamo de opção, mas bem sei que é puríssimo apego infantil. desses que nunca se abandona, só quando se faz análise.
Eu nunca vou fazer análise.
Outro ponto formador de caráter: essa coisa da análise. Sempre fingi muito bem pra mim mesma que sou Freud e me analiso como ninguém. Mentira. Eu gosto mesmo é de falar. Falar merda, de preferência. E muita, por sinal. Vou parar de mentir, acho. E, consequentemente, parar de fazer a blasé. Falar pra caralho.
Tipo agora.

3 comentários:

caio k disse...

Isso, de parar de mentir, é balela; a mentira é bastante necessária às vezes, ou mesmo benéfica. Lembro de já ter tentado parar de mentir, ou então de mentir, e quando tento a segunda, só consigo dizer a verdade.

Ferreira, Lai disse...

concordo. mas a mentira a que eu me referi foi a de ser uma pessoa blasé, que nem fala muito.

Felipe Ribeiro disse...

Eu nunca vou fazer análise. Nem eu.
Gostei desse. Simples e contundente.

felipe ribeiro