ele pensa e não diz
onde tem muita água
tudo é feliz.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Merthiolate não arde.

Acho que quando eu acordar de novo, vou morrer. O choque vai ser grande demais e eu não aguento.
Nem acredito.
Que já estou aqui, pedindo pra morrer de amor mais uma vez.

u.u

Vocês podem me matar antes disso.


(Bonito mesmo é passarem merthiolate no seu machucadinho, porque você esqueceu e dormiu. Faz cosquinha.)

Adendo: Não ter nada pra fazer simplesmente me enche de coisas.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Brinquedos geniais.

Engraçado ouvir coisas de dentro de um balanço. Ainda mais se não se cabe nele. Ou se cabe, mas fica apertado.
E hoje é isso o que eu quero; um balanço.
Uma ótima continuação pra quem teve uma cama elástica ontem.
Genial.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Ácido.

Vejam bem, eu parei.
Mas agora retorno. Como se fosse uma cama elástica. Pulo, mudo, volto ao normal. Mas não volto. Esse é o grande óbvio, mas eu quero um pouquinho de óbvio, por enquanto.
Só pra acostumar com a ideia mais comum de todas. Tudo bem, já acostumei.
E não falo coisa com coisa, parece. E nem é mais por causa do ácido. O sintético. Agora é o natural, sem conservantes.
Acho que sou mais bicho grilo do que me lembrava.
É, é sim, eu sou.
Ou pelo menos era e agora bateu uma nostalgia tão forte que me convenceu a voltar.

Volto, então, mais uma vez, só que pra outra coisa, outro sentimento. E continuo a escrever sobre coisas malucas que eu chamaria de nada, mas se isso é nada, não vou chamá-lo assim.
E continuo com minha pausas enormes desnecessárias.
É porque sou lenta?
É porque quero que mastiguem devagar.
É só mais uma literatura aleatória, mas que me deu vontade. Juro que ando escrevendo coisas mais interessantes fora daqui, mas é isso que me dá vontade de postar.

Imagine um final apresentável aqui.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

pontoevírgula

Começa com um 'nonada' e termina com uma 'travessia'.
Esse livro é lindo.

Acho que acabou, agora; quero parar.

Acho melhor

eu parar de falar das pessoas explicitamente assim.
Apesar de eu querer mesmo é dissertar sobre todo mundo.
Mas ia doer.
Em mim.
E talvez nos outros.

Cheguei ao absorva.

Acho que as mães não gostam de Daniel.
Mas só acho.

Enfim, achei que tinha levado um chupão no braço, mas só tem uma queimadura de cigarro.
Redondinha.

Cara, e queria muito me lembrar o que que eu falei que alguém disse "não, cara, isso é lsd".
-q

Deve ter sido o Rafael.
As melhores frases são dele.
E ele tá sempre feliz.


E meio que mudando de assunto, às vezes é difícil demonstrar.
Só isso.
Que merda de msn!

Isso aqui tá um vômito só.

Vai dar um trabalho pra limpar.

Mas então, coisas fofas agora.
A gravação da Mariana é linda.
A mais linda de todas.
Foi de quando eu chorei e ri ao mesmo tempo e muito sério.
E ela disse tudo.
Aliás, ela é ótima observadora.
Bem, ela é super bem sucedida.

Mas às vezes acho que a Érika barra ela.
Porque a Érika fala pouco.
Quer dizer, agora ela fala mais.
E quando fala é incrível.

Dissertei sobre as amigas, risos.

Fico pensando se meus pais vissem que é só tudo isso que eu tô escrevendo freneticamente vidrada no computador.
É.

Isso aqui tá uma merda.

O mais tenso de tudo foi olhar pro meu esmalte verde e achar ridículo.
E não conseguir tirar, porque as pontas dos meus dedos tavam dormentes.
Engraçado, eu sempre fico dormente.
Será que vou morrer por isso?

E a única coisa que eu realmente queria ganhar de aniversário

é um clima de montanha.
Cara, segui meu blog, que babaca.

Não é.

_É MEU ANIVERSÁRIO!

Quero morrer só de lembrar.

Alguns querem me matar também.

Não.

=O

Como eu não vi isso antes?
É a falta de prática.


E olha, doutor.
Os pensamentos entraram em colapso, então deu interferência.
E foi bem na hora certa.
Mas quem se importa com a hora?
Nós não.
Não.
Foi.
Foi sim.
Vai.
Eu vou.
Serei.
Seremos(?).
Eu não sei.




Nem quero saber.

As cores.

Eu precisava de um texto só pra elas.
Não sei nem

Elas são lindas.
Não digo isso porque tô dissertante e quando fico mal acho tudo e todos lindos.
E amo todo mundo também.

Mas não.
As cores são reais.
Lindas.

Curta.

Não deviam dar essas coisas pra quem escreve, sabe?
Mas vou apagar tudo mesmo.
Bler.

Caralho, "Bler" me soou tão nostálgico que até lembrei tudo o que chorei.
Me disseram que minha linha do amor é curta e eu chorei.
Chorei por muito tempo.
Porque eu acredito nas pessoas. Sempre.
E olha que eu nem qual é a linha do amor na minha mão.
Bem, no meu caso, deve ser a mais curta de todas.


(Fui digitar "curta" no título e saiu "cura". Sugestivo?
Não.)

Droga, queria que ligassem pra mim.
Nunca tome isso sozinho: você pilha, os outros dormem.

Hmm

"Hmm" é muito ruim. Pelo menos me parece, neste momento.
Será que hoje passo o número de posts do 'absorva'?
Ok, essa é uma consideração idiota, mas enfim.
E preciso parar com o 'ok'. Nem sei porque.
Mas me deu um acesso de raiva agora.

#FAIL[2]

Caraca, e devo desculpas formais à Caroli.
Alias, devo desculpas a muita gente.
Ain, me desculpem.

Mentira, não quero ser isenta de culpa.
Nunca.
Mas preciso dizer que sinto muito.
Por todas as merdas.

Pelo resto não.
Quer dizer, pelo resto, me sinto muito bem.
(:
Falei.


(e não durmo não durmo não durmo não durmo.)

(e não consigo comer.)

A Quinta Tequila É Brinks Agora.

É só o que eu digo.
E lembrei: pontuo títulos.
Pontuo sim.

Vou apagar.

Acho que tá tudo aí, agora. Digo, todos os meus rascunhos que nunca tinha postado.
Postei.
E vou apagar.
Gente, acho que sou obcecada por ser homem mesmo.
E sou.
E quero.
Droga, esqueci a outra coisa que ia falar.
Merda, esqueci do título.
O que que as pessoas fazem normalmente nesse horário? Porque me parece que nada. E talvez isso nem seja ruim. Sei lá. Olha, minha vontade é dissertar eternamente, mas é tanto que nem consigo. Tudo vai passando. Todos os pensamentos, as ideias. É muito bom.
Ao mesmo tempo não quero dizer nada. Eu sou o nada.

A postagem anterior me parece tão estranha.

#FAIL

POR QUE, MEU DEUS?
O.O

E não dormi até agora.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

A quinta tequila é um exagero

É muito bom ter pra onde voltar, tomar um bom banho, comer um bolo com cobertura de chocolate, beber um mate, dormir, acordar, fuder, fumar um cigarro, tomar um café, dormir de novo, acordar de novo, assistir Padrinhos Mágicos de madrugada.
E nem requer muitas pessoas. Quer dizer, requer, mas você não interage com tantas.
O amor é tão bonito.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Fui mesmo.

Fui-me embora pra Pasárgarda
Meu visto foi aceito
Deixei uma lasanha na geladeira
Pra cê comer quando chegar
Dê um beijo nas crianças
E diga que daqui a um ano
Mando passagens pra cês virem para cá.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Construção

A verdade é que dancei. Mesmo. E logo eu, que sou tão ruim pra danças. Tava sóbria e dancei. Feliz. Sorrindo. Rindo mesmo. Como se realmente não houvesse ninguém olhando. Como se fôssemos só eu e meu par, que também não era lá um grande dançarino. Mas na hora éramos qualquer pessoa. Quem quiséssemos ser.

Éramos operários em construção. Éramos duas pessoas bobas que acham que qualquer música pode ser dançada num 'dois pra lá, dois pra cá'. E pode. Eu pude. Nós conseguimos.

E depois continuamos rindo. Que beleza de noite.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Patinetes, Férias e Verão.

Não dá pra falar de outono com esse calor.
Pena.

Patinetes, Férias e Outono.

Porque as coincidências andam me atropelando por aí.

E ouçam 'Hey Jude'. O video com o John mascando chiclete. E o Ringo olhando pro teto. E o George sendo George. E achem o Paul lindo, porque ele é lindo. (Sou fã menininha lalala mimimi)

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Paixões

E olha, aconteceu de novo. Poisé, sempre acontece quando eu menos espero.
Minha teoria é de que não se pode escolher por quem se apaixonar. Mas que se pode escolher por quem não se apaixonar.
Mas é claro, sempre há espécies de 'listas' subconscientes para os dois grupos. Só que aquelas pessoas que não entram em nenhuma lista ficam vagando ao redor, livres, sem rótulo. Até que um belo dia acordo e me vejo apaixonada por alguma delas.
E percebo que é sempre alguém que aumenta a minha eterna vontade: ser homem. Como se cada vez que me apaixonasse por um fosse porque quero um pedaço dele. Um pedaço real. Um pedaço de seu ser. Fundido ao meu. E a cada dia vou me tornando mais mulher.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Intempérie

E lá estava ela, no meio da multidão que não se calava nunca. Pra que era aquela passeata mesmo? Ah, sim, algo relacionado a direitos matrimoniais; casamentos. E o que fazia ali era o mistério. Nunca quis abraçar causa alguma; nunca quis defender qualquer direito daqueles que se unem perante a Lei ou a Deus ou seja lá o que for. A verdade é que casara por amor, simplesmente. E por isso tinha de agüentar senhoras que se diziam oprimidas pela geração de agora e que não aceitavam essa indiferença quanto ao ato de casar-se formalmente e constituir uma família.

No momento em que constatava que não gostava nada daquilo e que não deveria estar naquela praça, cercada de velhinhas com uma sede por atenção que nunca havia visto igual, sentiu-se levantada por algumas mãos e mal pôde acreditar. De repente as velhas começavam a gritar algo sobre ela; palavras difíceis de decifrar, em parte porque ela não o desejava. Mas sabia muito bem que eram frases sobre ser um exemplo para uma juventude descrita como fria e calculista. Ela sim era uma mulher digna; casara-se por amor.

Não via o marido há tempos, nem sabia o que ele andava fazendo ou mesmo onde estava. E queria muito saber se ele aprovaria seu posicionamento_que agora era sobre muitas mãos idosas_ou se o abominaria. Concluiu que ele riria, como sempre, e não lhe perguntaria nada; como e porque fora parar ali, se algum dia abraçara a causa; não, nada. Simplesmente a tiraria dali. E poderiam tomar um sorvete juntos e então esquecer tudo aquilo que aconteceu. Rindo.

Foi então que notou que aquela era a hora; projetou-se pra trás, para ganhar impulso e saltou, caindo meio de mau-jeito alguns centímetros à frente daquelas que antes a estavam segurando, fazendo todas que estavam em volta calarem-se por um instante e logo serem levadas a uma histeria coletiva nunca vista antes. Mas aquela era sua chance, precisava ser rápida. E correu como se fugisse da própria morte. E até achava que nem da dita cuja correria assim.

Chegou à outra praça, a umas duas quadras da anterior. E suspirou fundo quando viu que no lugar também havia a concentração de uma passeata. Dessa vez leu faixas que diziam ‘não à união matrimonial’, a passeata era pró divórcio e não casamento. Era um grupo bem mais jovem que o anterior, porém não havia ninguém tão novo quanto ela. E já estava quase abraçando a causa, tomando gosto por ela, visto a angústia que a outra lhe causara. Foi então que, ali, gritando com uma paixão enorme por liberdade, encontrou seu marido.