ele pensa e não diz
onde tem muita água
tudo é feliz.

domingo, 13 de setembro de 2009

Dane-me

Achei meu blog idiota perto dos outros.
Talvez não seja, mas achei.
E não faço nada pra melhorar isso.
Observem como sou subversiva.
Tá, agora eu só piorei tudo.
Ah, que se dane!
E há quanto tempo eu não digo um 'que-se-dane', é sempre 'foda-sefoda-sefoda-se'.
O verbo foder sempre presente na minha vida.
Só que da pior maneira que há.
Parei com ele.
Quem sabe assim ele me aconteça de fato.
Não importa.
Dane-se.

16 comentários:

Dargains disse...

tudo mentira.
menos as partes que são verdade.

B. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Daniel Gaivota disse...

"mas eu jurava que você estava bem!"

Mentira, não jurava não. Sempre acho que quem escreve esse tipo de coisa só quer um confetinho, mas eu sei que o que você precisa mesmo é de um telhado. Estou providenciando um pra breve.

E cale a boca, porra, você é genial. Mas chega de dizer isso por enquanto.

chayenne f. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
chayenne f. disse...

Qual o problema de querer um confetinho? A tristeza me parece mais sincera do que a simples abstração. Confetinho quer quem escreve por achar que fica bonito o que sai. É só pra esperar o elogiar do já pretencioso feito elogiável.
Viva os que não escrevem bem, pois fica-me a certeza de que o sentimento é tamanho a não desvirtuar-se do que é (e só precisa ser): bruto, visceral, sujo.

Ferreira, Lai disse...

E eu nem gosto de confete.

Clara disse...

Eu gosto daqui, dane-se! Dane-se! Dane-se!

Clara disse...

E poderia repetir tudo o que a Chay disse.

caio k disse...

é. sabia que o verbo foder vem do latim fodere?

minha professora de português sempre dizia isso.

Daniel Gaivota disse...

Como disse, não acho mesmo que foi um querer-confete, acho que a Lai só precisava subir num telhado. Agora, já não sei.

Mas não sei se poderia repetir tudo o que a Chay disse.

Primeiro porque não acho que todo escrever deva ser bruto, visceral, sujo. Uma das coisas mais interessantes na literatura é o fato de que, diferente de qualquer outra forma de arte, ela pode se afastar do seu conteúdo até não ter semelhança alguma com ele.

Segundo porque nunca conseguirei escrever tão suja, bruta e visceralmente quanto ela, e por isso mesmo é que digo que não sei escrever.

(Não, não quero confete, mas obrigado por pensar na piada.)

Daniel Gaivota disse...

Mas enfim, dane-me também, né?

Ferreira, Lai disse...

Achava que vinha do verbo 'comere', sei lá porque.

Ferreira, Lai disse...

'diferente de qualquer outra forma de arte, ela pode se afastar do seu conteúdo até não ter semelhança alguma com ele.'

Engraçado isso.
Mas não sei, nenhuma outra arte tem esse poder? õ.o


Daniel, acho que você se contradisse.
=D
(eu me sinto bem perto de contradições)

Daniel Gaivota disse...

Contradições são bonitas, assim como as mentiras. Que no fundo (bem fundo) dão quase no mesmo.
:)



Mas não sei se me contradisse. Eu vejo as formas de arte sempre vinculadas aos seus conteúdos. Por mais que você distorça um cavalo, digamos, ele será de algum modo uma figura equina para representar um cavalo.
As imagens, os sons, as sensações táteis, os gostos e cheiros - de que são compostas as experiências sensíveis que acompanham as formas de arte (na sua composição física) têm sempre um mínimo de relação com o conteúdo - cuja ausência é lógicamente impossível; por favor concorde!

Não me interessa arte conceitual, mas se quisermos entrar ai, de qualquer jeito é necessária uma cadeia de sensações pra se chegar àquela ideia que se pretende. Já é uma ligação com a forma.



Agora literatura, a menos que se fale das letras, palavras, signos literários (e isso é maravilhoso em literatura!), não tem relação com seu conteúdo. A forma da literatura não exige nenhuma sensação pra que seu conteúdo (que pode, inclusive, ser uma sensação) aflore.

Precisa-se da visão pra ler, alguém diria, mas não é esse o ponto, as letras não têm relação alguma com as abstrações que se faz, se alguém lesse pra você daria no mesmo.





Entende? A beleza?

Ok, não sei me expressar bem, e sou prolixo, mas... enfim.

Ferreira, Lai disse...

Entendo.
É lindo.
Eu tinha visto isso antes, só achei que devia ter algo mais que se equiparasse, mas acho que realmente não há.

E quando disse que você tinha se contradito, falava de outra coisa.
Acho que sobre escrever de forma visceral.
Ah, agora não me importa mais.

E nem achei prolixo.
Talvez um pouco. Pouco mesmo.

Daniel Gaivota disse...

:D

Pode isso, pouco prolixo?

(femin)