ele pensa e não diz
onde tem muita água
tudo é feliz.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Ácido.

Vejam bem, eu parei.
Mas agora retorno. Como se fosse uma cama elástica. Pulo, mudo, volto ao normal. Mas não volto. Esse é o grande óbvio, mas eu quero um pouquinho de óbvio, por enquanto.
Só pra acostumar com a ideia mais comum de todas. Tudo bem, já acostumei.
E não falo coisa com coisa, parece. E nem é mais por causa do ácido. O sintético. Agora é o natural, sem conservantes.
Acho que sou mais bicho grilo do que me lembrava.
É, é sim, eu sou.
Ou pelo menos era e agora bateu uma nostalgia tão forte que me convenceu a voltar.

Volto, então, mais uma vez, só que pra outra coisa, outro sentimento. E continuo a escrever sobre coisas malucas que eu chamaria de nada, mas se isso é nada, não vou chamá-lo assim.
E continuo com minha pausas enormes desnecessárias.
É porque sou lenta?
É porque quero que mastiguem devagar.
É só mais uma literatura aleatória, mas que me deu vontade. Juro que ando escrevendo coisas mais interessantes fora daqui, mas é isso que me dá vontade de postar.

Imagine um final apresentável aqui.

5 comentários:

Luiz Ribeiro disse...

acho que tu tá se arrependendo do que escreve, hein?!

Ferreira, Lai disse...

tô.
mas me arrependi de apagar, antes que o fizesse.

Bianca Burnier disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Bianca Burnier disse...

Eu acho que estou passando pelo mesmo momento óbvio, que você disse. Parece tão planejado que até posso prever meus próximos passos.



Mais eu confesso que isso me deixa aguniada, ou não, talvez seja só mais uma peça que o óbvio tem me pregado ultimamente.

24 de fevereiro de 2010 08:30

Ferreira, Lai disse...

eu escolho a opção do óbvio estar te pregando uma peça.