ele pensa e não diz
onde tem muita água
tudo é feliz.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Paixões

E olha, aconteceu de novo. Poisé, sempre acontece quando eu menos espero.
Minha teoria é de que não se pode escolher por quem se apaixonar. Mas que se pode escolher por quem não se apaixonar.
Mas é claro, sempre há espécies de 'listas' subconscientes para os dois grupos. Só que aquelas pessoas que não entram em nenhuma lista ficam vagando ao redor, livres, sem rótulo. Até que um belo dia acordo e me vejo apaixonada por alguma delas.
E percebo que é sempre alguém que aumenta a minha eterna vontade: ser homem. Como se cada vez que me apaixonasse por um fosse porque quero um pedaço dele. Um pedaço real. Um pedaço de seu ser. Fundido ao meu. E a cada dia vou me tornando mais mulher.

4 comentários:

Luiz Ribeiro disse...

Ah não...
(essa expressão existe porque sempre que fazem posts tão diretos fico um pouco chocado. A gente se acostuma com o subjetivo, espera por ele e quando o direto vem dá um tapa na cara, uma banda, um mata leão e eu fico assim, sem nada a dizer.)

ps: não se mate por ler meu blog, se você morrer não vou sentir remorsos, mas posso ser processado, condenado, essas coisas.

caio k disse...

é. não se escolhe mesmo. às vezes eu mato por isso.

Ferreira, Lai disse...

Às vezes eu morro por isso.

caio k disse...

tá. também morro. queria dizer "me mato", na verdade. não gostaria de matar alguém por algo simples e exclusivamente meu.