Vivos e acordados.
E logo depois dormindo.
Porque contraí a doença do sono; durmo a qualquer hora em qualquer lugar todas as posições são confortáveis.
E me perdi das vísgulas isso é um parênteses.
Digo, vírgulas. Olha ela aí.
E acho que tô tendo uma certa depressão também, que dá só em certo momento.
E tenho saudade daquele que me chama Margarida como se fosse Jardim.
Não aguento mais meus posts aqui.
Cada dia mais pessoais.
Cada dia menos eu.
Porque eu quero ser impessoal.
6 comentários:
E não entendo mesmo como podem existir tantos idiomas sem saudade.
certamente, perder-te da vírgula torna-te mais (muito) pessoal; não que eu ache isso bom. Não o acho.
Quero dizer, acho sim. É sempre legal poder dizer, sem vírgulas, aquele excesso de coisas, por exemplo, quero muito ir à praia ao cinema tomar picolé de pistache, não, comer pistache do líbano e falar árabe e latim e quem sabe albanês sem me esquecer do francês...
dá um ideia de afobação exagero. Uma ideia de que aquilo saiu da sua cabeça para as teclas sem toda a parafernália imposta pela gramática, que sim, pode ser muito bonita, mas irrita muitas vezes. Parece muito íntimo.
Ser tu, sem ser impessoal, é a melhor coisa que te podes acontecer. prontodisse.
Lai, eu volto a dizer: eu queria escrever como você, porque é incrível! Você é boa nisso!
E, olha, tudo bem, você não precisa de vírgulas. E eu nem vou te achar ruim como eu acho o Saramago, rs.
Agora sério, eu te acho mesmo incrível escrevendo.
Poooorra Mariana, o Saramago nem é difícil.
A questão não é a dificuldade, é que eu acho ele ruim. Talvez tenha sido apenas uma má impressão das primeiras páginas de O homem duplicado (que eu comecei a ler e nem consegui levar adiante). Mas, enfim, no todo, eu acho que ele não se faz entender. E acho ele forçado, parece meio mecânico, querendo fazer fita.
Ok, posso ter exagerado, mas é mais ou menos isso.
Cê gosta né? (:
Ih, mané, vai ter briga aqui!!
haha
Mari, muito obrigada, acho realmente incrível receber elogios seus, porque você é a Kézia Size do português.
(:
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